Matheus Reis e Pedro Gonçalves estão de regresso
Rúben Amorim fez esta segunda-feira a antevisão ao jogo de terça-feira do Sporting com o Sturm Graz, para a Champions League, comentando os regressos de Matheus Reis e Pedro Gonçalves e perspetivando aquilo que espera do adversário.
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“Obviamente, precisamos de todos nesta sequência, mesmo com os jogadores na seleção. Se estamos a sobrecarregar jogadores… O Matheus pode fazer alguns minutos, o Pote está na mesma situação. A equipa sentiu um bocadinho a ausência de estarem todos, principalmente do Pote, tem características diferentes. Estamos muito felizes por contar com eles e estamos à espera dos outros. Em relação ao Sturm Graz, penso que melhoraram. Têm um avançado muito mais forte, acrescentaram um médio de mais qualidade com bola. Organização já tinham. Aumentaram a qualidade dos jogadores e da equipa. São muito agressivos, organizados. No ano passado, achei que vinham fazer uma pressão mais alta, mas esperaram num bloco médio. Temos de ter capacidade para não perder a bola e melhorar em certos aspetos que acho que temos de melhorar bastante: nas bolas paradas e nos duelos. Amanhã temos de ser muito agressivos. Vamos ter dificuldades nos duelos porque é uma questão física, mas temos de estar preparados também para, quando tivermos bola, não a perdermos. O Sturm Graz é uma equipa muito competitiva, boa e que acrescentou qualidade e se tornou mais completa”, disse.
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De resto, Amorim comentou as declarações do treinador adversário, que comparou o Sporting a equipas como o Arsenal e o Barcelona.
“Obviamente que não estamos a esse nível. Talvez seja a capacidade que tivemos nos jogos do nosso campeonato de marcar vários golos, ser competitivos e não sofrer golos. Nesse aspeto, podemos comparar. Acho que foi mais por aí, há uma clara diferença entre nós e essas equipas, porque também jogam num campeonato mais competitivo. Têm jogadores com outra estaleca. Não digo talento, porque os meus têm talento para lá chegar. Mas se olharmos para o que estamos a fazer no campeonato, mesmo não tendo se calhar a mesma pujança em todos os jogos, estamos a ser dominadores. Acho que foi por aí. Agradecemos as palavras, mas podemos dizer o mesmo sobre eles. No seu campeonato, e lembrar que o Salzburgo até há pouco tempo era muito competitivo na Champions, ainda agora ganharam 5-0 ao Salzburgo. Temos de implementar o nosso jogo, passa muito por aí o plano”, referiu.
Amorim não se alongou muito sobre uma possível renovação de contrato com o Sporting e esclareceu a questão da baliza, justificando o facto de Franco Israel ser agora o guardião titular.
“O presidente está aí e a verdade é que sempre disse que tenho a renovação em cima da mesa, nesse aspeto estamos conversados há muito tempo. Em relação ao futuro, não vou comentar. O resto é o mesmo de sempre. Em relação à baliza, vai jogar o Franco. A diferença não está no jogo de pés, está numa situação chamada sorte e contexto. O Vlad lesionou-se e o Franco agarrou o lugar. No ano passado, aconteceu isso, e senti que o Franco cresceu de tal forma que não podia voltar a fazer o que já fiz. Houve situações em que o Adán se lesionou alguns jogos e voltei a trocar. Neste momento, o Franco ganhou o lugar e vou deixá-lo viver com essa tranquilidade. O Vlad não teve de se mandar uma vez para o chão em Portimão, não teve muito por onde se mostrar. Mostrou o jogo de pés, sacou duas bolas em dois contra-ataques e acho que essa é uma característica que tem. Está a crescer bastante, a trabalhar com o Vital. Neste momento, o Franco vai ficar para a baliza e tem estado em grande plano”, considerou.