Vítor Bruno nega arrependimento em escalação frente ao Bodo/Glimt: "Não há tempo para chorar no molhado"

O treinador do Porto assumiu a responsabilidade pela derrota frente ao Bodo/Glimt e pediu para a equipa levantar a cabeça o quanto antes

Vítor Bruno, treinador do FC Porto. Foto: Imago
© IMAGO/Maciej RogowskiVítor Bruno, treinador do FC Porto. Foto: Imago

Levantar a cabeça

Na sequência da derrota do FC Porto para o Bodo/Glimt (3-2) na estreia da Europa League, Vítor Bruno assumiu a responsabilidade pelo resultado na Noruega e indicou que não voltaria atrás na escalação dos 11 iniciais, que surpreendeu com as entradas de Marko Grujic, Iván Jaime e Gonçalo Borges.

“Arrependimento zero de quem entrou. Sou eu que trabalho com eles e sei o que me dão. Entendi que quer o Marko, o Jaime ou o Gonçalo sei o que me dão, e penso que não foi por aí, pecámos no coletivo”, começou o treinador.

“Era fácil para nós marcar e colocar-nos atrás, outro treinador fá-lo-ia, mas não quisemos abdicar do nosso momento de pressão, o adversário aproveitou isso e sentimos dificuldades em parar as suas transições. Eles provocaram-nos dano de forma competente e com mérito, ponto final”, continuou Bruno.

Vítor Bruno errou na escalação dos titulares contra o Bodo/Glimt?

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“Há mais sete jogos para fazer e temos de atalhar caminho rapidamente, já no domingo noutra competição. Os campeões têm de dar o passo em frente e não há tempo para chorar no molhado, ainda há muito tempo, mas temos olhar para o jogo de outra forma”, pediu o comandante portista.

Na partida, o Porto inaugurou o marcador por intermédio de Samu Omorodion, mas sofreu a reviravolta ainda na primeira parte, com golos de Høgh e Hauge. A segunda parte iniciou-se com mais um golo de Hauge, mas também com a expulsão prematura de Määttä. Contudo, o Porto apenas conseguiu reduzir a desvantagem com um golo de Deniz Gül, já nos descontos.

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Peso do favoritismo?

Vítor Bruno também respondeu sobre o favoritismo atribuído ao Porto na Liga Europa. Para o treinador, fazer planos para o futuro não se coaduna com a sua filosofia, uma vez que representa uma pressão adicional.

“Se pudesse não chutava para canto, chutava para fora do estádio. É um peso demasiado elevado para um plantel jovem. Não faz parte da nossa mentalidade. Queremos é ganhar semana a semana. Pensar muito à frente era o primeiro erro e primeiro indicador. Isto é para quem se levanta rápido”, disse o técnico.

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