Mensagem aos adeptos do FC Porto
Stephen Eustáquio publicou um depoimento nas redes sociais a analisar a época conturbada do FC Porto. O médio canadense admitiu que a equipa azul e branco não conseguiu estar à “altura” das expetativas dos adeptos.
Pelo Instagram, Eustáquio repetiu o discurso partilhado por outros jogadores após a eliminação dececionante na fase de grupos do Mundial de Clubes de que o “FC Porto não conseguiu ser FC Porto”.

Veja também
FC Porto e Martín Anselmi são massacrados em Espanha após Mundial de Clubes: “Equipa disfuncional e medíocre”
“Agora que a época acabou, muitos têm a perfeita noção de que não estivemos à altura, nem conseguimos dignificar como desejávamos o clube e a cidade. Os adeptos não se sentem representados, nem pela qualidade do futebol, nem pela atitude. O mínimo foi, é e sempre será, dar tudo, independentemente das armas que tenhamos a nosso favor”, iniciou o médio.
“Voltar a colocar o ADN e a mística do clube dentro do campo será um dos primeiros passos para alcançarmos a vitória. É tempo de fazer uma autoanálise e não permitir que o FC Porto tropece de novo“, observou Eustáquio.
“Obrigado pelo apoio ao longo desta época má e difícil“, completou o camisola 6 dos dragões, que voltou a atuar como um central no esquema de três defesas de Martín Anselmi no empate de “loucos” com o Al Ahly por 4-4, na passada terça-feira (24).

Martín Anselmi, treinador do FC Porto. Foto: Getty Images
Anselmi no FC Porto: perto da porta de saída
O principal facto desta quarta-feira (25) nos dragões ocorreu com o possível despedimento de Martín Anselmi. No entanto, Andrés Villas-Boas não conseguiu chegar a um acordo para a rescisão amigável do treinador argentino, que exige os seus ordenados – assinou um contrato até 2027.

Veja também
FC Porto: Andrés Villas-Boas não chega a acordo para a rescisão amigável com Martín Anselmi
Segundo o jornal A Bola, o FC Porto entende que a situação de Anselmi é “irreversível”e procura uma “saída pacífica” para não arcar com altos custos da rescisão antecipada – como anteceu com Vítor Bruno, que segue a receber salários até 2026, enquanto encontra-se sem clube.