Fatal acidente em Espanha choca o mundo do futebol
Na madrugada de 3 de julho de 2025, por volta das 00h40 (hora local), o avançado português Diogo Jota, de 28 anos, jogador do Liverpool e da seleção de Portugal, juntamente com o seu irmão André Silva, de 25 anos, também futebolista, sofreram assim um acidente de viação mortal na A‑52, próximo de Cernadilla, na província de Zamora, Espanha.
Formado no Gondomar e Paços de Ferreira, esteve no Atlético Madrid, no FC Porto (por empréstimo) e no Wolverhampton. Depois chegou ao Liverpool em setembro de 2020. Disputou 182 jogos e marcou 65 golos nos reds. Além disso, ajudou a conquistar uma Premier League, uma FA Cup e duas Taças da Liga.
Jota somava 49 internacionalizações e 14 golos marcados por Portugal. Esteve igualmente nas duas conquistas da Nations League (2019 e 2025). Era, também, reconhecido pela sua velocidade, técnica e capacidade de finalização, além de uma grande entrega em campo. Fora da carreira notável, Jota tinha uma vida familiar feliz. Casou‑se a 22 de junho de 2025 com Rute Cardoso, com quem teve três filhos: Denis (2021), Duarte (2023) e uma filha nascida em 2024.
“Trágicas e prematuras mortes”
A notícia do falecimento provocou uma avalanche de homenagens no mundo do futebol. O FC Porto, antigo clube de ambos os jogadores, expressou então o seu profundo pesar pelo falecimento de Diogo Jota e do seu irmão André Silva.
Através de um comunicado oficial, os dragões lamentaram as “trágicas e prematuras mortes”. Ademais, endereçaram as mais sentidas condolências às famílias e amigos dos dois atletas.

Diogo Jota brilhou com dezenas de golos pelo Liverpool. Foto: Carl Recine/Getty Images.
O que terá dito o presidente André Villas-Boas sobre Diogo Jota e André Silva?
Diogo Jota representou os portistas na temporada 2016/17, por empréstimo do Atlético Madrid. No entanto, a sua ligação ao clube manteve-se através da equipa de eSports que fundou, a Luna Galaxy, com a qual conquistou vitórias e um título em parceria com o clube português.
Por outro lado, o seu irmão André Silva iniciou a sua formação nas escolas portistas e vestiu a camisola azul e branca durante sete temporadas. Recentemente, vestia as cores do FC Penafiel.

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O presidente do FC Porto, André Villas-Boas, expressou a sua consternação, destacando que o futebol perdeu dois grandes homens que representaram o clube de forma exemplar, sendo recordados não só pelo seu talento, mas também pelas suas qualidades humanas. Por fim, o comunicado do máximo dirigente do conjunto luso termina com a seguinte afirmação: “Resta-nos a honra de terem representado o FC Porto“.