A equipa lusa feminina jogará contra Espanha, Itália e Bélgica na fase de grupos
A seleção feminina de Portugal, treinada por Francisco Neto, estará presente no Campeonato Europeu Feminino de Futebol de 2025. A prova disputar-se-á entre 02 e 27 de julho, na Suíça, e as Navegadoras estão no Grupo B da fase de grupos.
Primeiramente, jogarão com a Espanha, campeã do mundo, no dia 03 de julho e em Berna. Ademais, quatro dias depois, no dia 07 de julho, defrontarão a Itália, em Genebra. Por fim, jogarão contra a Bélgica no dia 11 de julho, em Sion.
Antes do início da competição, o selecionador nacional feminino deu uma entrevista à Sport TV, onde fez o balanço do percurso luso e elogiou igualmente Pedro Proença, o atual presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
“O futuro dos treinadores está sempre em jogo”
Palavras sobre Proença, o presidente da FPF: “Já nos transmitiu muita tranquilidade e confiança naquilo que é o nosso processo. Dá-nos todas as condições para podermos desenvolver o nosso trabalho, com consciência de que o feminino é também uma aposta desta Direção, tal como foi da última. Esteve connosco nos resultados mais pesados na Liga das Nações, mas também teve o cuidado de ir ao balneário dar uma palavra de conforto a todo o staff.”
Futuro no comando técnico: “Sem dúvida, o futuro dos treinadores está sempre em jogo. Agora, se as pessoas só quiserem avaliar o curto espaço de tempo é sempre mais fácil dizermos que pode estar em risco, porque a última imagem é que fica. No entanto, se quisermos avaliar o processo todo e aquilo que têm sido os últimos onze anos, as coisas ficam mais leves do meu lado. Mas, acima de tudo, estou muito tranquilo.”

A equipa lusa a agradecer aos adeptos. Foto: Diogo Cardoso/Getty Images.
Haverá Francisco Neto como selecionador de Portugal, após o Europeu?
Balanço do percurso de Portugal, para Francisco Neto: “Acima de tudo, muito orgulhoso naquilo que temos vindo a fazer como grupo. Sou apenas mais uma peça desta roda-gigante que é o futebol feminino. Não pretendo, nem quero, ser mais do que isso, portanto é fazer o nosso trabalho o melhor que sabemos e podemos para ajudar estas jogadoras a serem cada vez mais competitivas.”

Veja também
Catarina Campos, árbitra portuguesa, antevê a sua estreia no Europeu feminino: “Um ano histórico para a arbitragem feminina”
Continuação após o Europeu: “É um orgulho poder estar onde estou há tantos anos. Depois do Campeonato da Europa, se fizer sentido para mim e para a Direção seguirmos o caminho juntos, tudo bem, senão é o que tiver de ser. Mas, acima de tudo, quero ser sempre uma peça da solução e nunca do problema.”