Incómodo de Gyokeres na saída do Sporting
Viktor Gyokeres quebrou o silêncio e falou sobre a saída do Sporting. O novo avançado do Arsenal admitiu que recebeu propostas de outros clubes de Inglaterra, Itália e, até mesmo, do Médio Oriente.
Em declarações à WTV, o sueco voltou a confirmar que sempre pretendeu transferir-se ao Arsenal e indicou um evidente incómodo com algumas “pessoas” pelo comportamento nas negociações, mas não mencionou nomes.

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Opções em cima da mesa: “Havia alguns clubes em Inglaterra e Itália, mas também no Médio Oriente. Havia algumas opções, muito boas opções… É claro que pensas naquilo que tens à tua frente. Tens de tomar uma decisão, mas desde o primeiro segundo que senti que era isto [o Arsenal] que queria. Não foi uma decisão difícil.”
Sacrifícios seus e dos seus agentes: “Sim, toda a gente teve de fazer sacrifícios para chegar aqui. Não foi um caminho fácil, mas para chegar tão alto, às vezes é preciso algum tempo.”
Medo da transferência ao Arsenal colapsar
Como lidou com a situação: “Claro que tive altos e baixos, mas acima de tudo, o último mês foi bastante difícil. Falou-se muito sobre o que aconteceu – ou não – nas redes sociais, mas as pessoas não sabem verdadeiramente o que aconteceu. Foi difícil, mas também sei que me tornou mais forte.”

Camisola de Viktor Gyokeres tornou-se na mais vendida de todos os tempos no Arsenal. Foto: Getty Images
Medo que não se concretizasse: “Sim e são questões que vais colocando em vários momentos…”. De facto, as negociações entre Sporting e Arsenal tiveram muitos avanços e retrocessos até os gunners cederem no pagamento das variáveis para chegar ao entendimento com os leões.

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Gyokeres não gostou da conduta de certas “pessoas”
No início do verão disse que havia muitas coisas que não eram verdade: “Não é algo de que eu queira falar publicamente. É algo que está arrumado. Sinto-me melhor olhando em frente. Não preciso de atirar m**** para cima de ninguém, nem dizer aquilo que os outros fizeram, que decisões tomaram. Não faço isso, apesar de existirem pessoas que parece que precisam de vir dizer como é que os outros se devem comportar. Eu não sou assim.”

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A culpa é só do Sporting ou você e os seus empresários também têm quota parte: “Depende da forma como queres olhar para o assunto. Como futebolista, quero sempre o topo. E eu senti que estava preparado para dar o próximo passo. E várias pessoas no Sporting também sabiam disso.“