Que atropelo!
Benfica e SC Braga duelaram pela segunda vez em quatro dias, desta vez pela Taça da Liga. A surpresa da vitória dos arsenalistas (2-1) na Luz nem de longe recordou o que aconteceu esta quarta-feira (8), nas meias-finais da Taça, em Leiria. Um domínio avassalador dos encarnados, do começo ao fim: 3-0, com sobras.
O placar não mostra tamanha superioridade em campo. Nos números, entende-se: 21 remates do Benfica, sendo seis no alvo. Já o SC Braga rematou uma vez (numa tentativa perigosa de Roger Fernandez aos 47′) e nada mais. Com a bola na maior parte do tempo, o Benfica encurralou os minhotos e esteve próximo de uma goleada mais larga.
Sporting à vista
Com a vitória sobre o SC Braga, o Benfica terá o dérbi de Lisboa na decisão da Taça da Liga: o Sporting, agora, de Rui Borges. Recorda-se que os leões venceram o clássico há 10 dias na Liga Portugal pela margem mínima (1-0). A final vai acontecer no sábado (11), também em Leiria.
Benfica x SC Braga: surpresas de Bruno Lage
Bruno Lage surpreendeu no onze do Benfica na Taça da Liga. Tomás Araújo escalado como lateral-direito (Bah como suplente), Florentino regressou no meio-campo, enquanto Schjelderup surpreendeu aparecendo entre os titulares do ataque – Akturkoglu iniciou no banco.
3 golos em 45 minutos: ‘uma’ equipa em campo
A primeira parte acabou sendo um atropelo do Benfica. Tomás Araújo quase abriu os trabalhos num cabeceamento na barra, aos 4′. Carreras, muito acionado no ataque, esteve perto de um golo à la Puskás, driblou três marcadores num espaço curto na área, mas Matheus impediu o golo numa boa defesa, aos 21′.
O SC Braga conseguiu um breve respiro de alívio num contra-ataque, onde Bruma surgiu diante de Trubin e marcou um golo. No entanto, o extremo estava em posição irregular. Foi a única tentativa dos arsenalistas na etapa – e anulada.
O jogo tinha um dono: Ángel Di María. Flutuando da direita ao centro, o argentino causava problemas na marcação dos minhotos. Numa trama com Tomás Araújo (bem, no ataque), o camisola 11 livrou-se de Gorby e disparou de canhota para inaugurar o marcador, aos 27′.
Sem freios, o Benfica aumentou no minuto seguinte. Kokçu serviu Carreras, que driblou Carvalho e soltou um petardo na entrada da área para vencer Matheus. Um golo que recompensa a excelente partida do lateral espanhol.
Aos 37′, Di María bisou em grande estilo. Pavlidis arrancou com velocidade na esquerda, deixou Robson Bambu na saudade e assistiu Di María, sozinho, dar um toque de categoria para não dar chances ao guarda-redes. Pouco depois, Kokçu quase aumentou, mas errou um remate com espaço na entrada da área.
Carreras marcou o segundo golo do Benfica. Foto: Getty Images
Quase golos e expulsão nos minhotos
A segunda parte foi uma continuação da primeira. À exceção aconteceu no contra-ataque do SC Braga, na qual Bruma passou a Fran Navarro, que serviu Roger Fernandez errar o alvo à frente de Trubin. A única chance do SC Braga nos 90 minutos – esta falha custou alto aos arsenalistas.
No mais, Schjelderup desperdiçou uma chance clara após driblar Matheus e Pavlidis não conseguiu encontrar o seu golo – não aproveitou duas chances. O norueguês apresentou-se mais ativo na segunda etapa e indicou que merece mais minutos de Lage para o restante da temporada.
Curiosamente, a dupla marcou um golo… Anulado. Schjelderup saiu driblando a defesa e picou à frente de Matheus, mas o avançado grego completou de cabeça. Ele estava em fora de jogo, fazendo o golo ser anulado.
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Com a expulsão de Jónatas Noro (acerto do árbitro Cláudio Pereira) aos 78′, o jogo transcorreu-se sem grandes agitações. SC Braga defendeu-se e Benfica buscava aumentar. Akturkoglu quase marcou após bonita jogada de João Rego. Uma vitória para encantar os adeptos benfiquistas.