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Félix Correia tem sido um dos destaques da atual do campeonato português e está a ajudar o Gil Vicente a cimentar um lugar confortável na classificação da prova. O ala, que fez a formação no Sporting, passou ainda por emblemas como o Manchester City e a Juventus. Em Turim, partilhou os balneários com Cristiano Ronaldo.
“Sim, aprendi muito isso, também por ter trabalhado com o Cristiano na Juventus. Com o Cristiano foi a disciplina, a competitividade e vivenciar isso de perto ajudou-me muito. Fez-me ver o que queria para a minha vida e o que precisava de fazer para lá chegar”, destacou o avançado de 23 anos, em entrevista ao jornal O JOGO.
As lições do professor CR7
“Ele se calhar não sabe como me ajudou, mas ajudou-me muito. Nunca lhe cheguei a dizer, mas hoje em dia sou muito grato a ele, porque me ensinou muitas coisas”, acrescentou.
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Contratação mais cara da história dos gilistas, o extremo está a justificar a confiança e já leva em nove jogos oficiais três golos e duas assistências.
“Gostei de estar aqui, recebi um carinho enorme no primeiro ano. Também entendi dar um bocadinho de mais estabilidade à minha carreira, com dois anos seguidos no mesmo clube, onde toda a gente gosta de mim”, destacou o jogador que custou 1,5 milhões de euros, sendo que a Juventus ficou com 25% de uma futura venda do passe dele.
Félix Correia tem futebol para jogar num dos três grandes em Portugal?
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“Todos os clubes me trataram bem, mas aqui no Gil senti um carinho especial. Pelas pessoas da estrutura, as que trabalharam comigo diariamente. Esse foi o maior motivo que me fez continuar cá. Alcançar objetivos maiores e bons números. Depois da meia época no Marítimo, voltei a Portugal com esse objetivo de fazer melhor”, frisou, antes de afirmar que não sente o peso da pressão.
“Não me sinto com pressão, mas acarinhado pelas pessoas. Isso foi um voto de confiança de toda a estrutura do Gil Vicente em mim e só tenho que retribuir na mesma medida. É isso que faço todos os dias”, constatou.
Fujimoto é um craque, diz
Nos gilistas, Félix tem formado uma sociedade de respeito com Fujimoto. A dupla é responsável por mais de metade dos golos da equipa, dos 12 tentos da formação de Bruno Pinheiro, oito tiveram o dedo do duo.
“Já partilhei balneário com muitos grandes jogadores, mas a capacidade de raciocínio, a inteligência, a maneira como o Fuji se posiciona no campo… nunca tinha visto um jogador assim. É um fora de série. E nós os dois já nem precisamos de falar muito um com o outro, porque ambos sabemos o que o outro vai fazer”, finalizou.
O Gil Vicente ocupa o nono lugar no campeonato com dez pontos em oito jornadas.
