Loide Augusto fala à Vasco da Gama!
Loide Augusto já realizou três jogos com as cores do Vasco da Gama, mas apenas nesta quarta-feira (26) foi apresentado, de forma oficial, à Imprensa. O internacional pela Seleção de Angola agradeceu confiança que os responsáveis do Cruzmaltino depositaram nele e promete retribuir dentro das quatro linhas.
Por conseguinte, o ala de 25 anos, que atuava no Alanyaspor, vinculou-se ao clube carioca até 30 de dezembro de 2027, num negócio que custou aos brasileiros €1,5 milhões, mas que poderá atingir os €2,5 milhões caso sejam cumpridos determinados objetivos.
Sonho de jogar no Brasil: “Quando era mais novo, havia um projeto que procurava jogadores novos em Angola. Um dos primeiros foi o Geraldo, que foi para o Coritiba. Todos nós tínhamos o sonho de vir para o Brasil fazer a formação. E isso ficou para sempre, até quando assinei”, recordou.
O que disse Loide Augusto?
Adaptação: “Nos primeiros dias acusei um pouco de cansaço por causa do clima, que é um pouco diferente, mas agora estou bem melhor. Tive algumas semanas para entender o que posso ajudar. Porém, estou muito feliz de estar aqui. Acho que o mais difícil tem sido calor. Na África é calor, mas não é assim. O calor do Rio é diferente, abafado, dificuldade de respirar, tontura”, sinalizou.
Posição onde pode render mais? “Sempre joguei na esquerda e na direita. Acho que é um pouco por causa da adaptação. Sou um jogador rápido, que gosta de ir para cima, com característica diferente dos outros extremos, que são mais técnicos, tipo o Nuno e o Garré. Eles têm um jogo mais interior, eu sou mais de rotura, de ir para cima. Dessa forma, vou trazer algo de diferente”, frisou.
Loide Augusto mostrou-se feliz no Vasco da Gama. Foto: Vasco da Gama.
Romário e Edmundo inspiram
Vasco da Gama: “Conheço muito, sei das lendas, Romário, Edmundo, que são ídolos não só aqui como mundiais. Sei da relação com os escravos, da oportunidade que tiveram nesse clube. Entretanto, quando apareceu a oportunidade, não hesitei, quis estar aqui e estou feliz. Chamam-me de artista. É um grupo maravilhoso, são pessoas fantásticas. Temos grandes nomes como Coutinho, Payet, Vegetti, que estão aí para dar exemplo”, afirmou.
Pressão da massa adepta: “Lido de forma tranquila. Aliás, quando queres jogar num clube gigante como o Vasco, tens de estar suscetível a tudo. Porém, há críticas boas e más. As críticas são normais, as pessoas vão falar. Lido com isso de forma normal”, confessou.
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Live nas redes sociais: “Não tinha noção que a live iria repercutir como repercutiu e nem que seria abraçado do jeito que fui. Mas aconteceu, são responsabilidades minhas, foi eu quem criei, então tenho que aguentar com isso. Prometo esforço, dedicação, trabalho. De resto, isso não é só sobre o Loide, um jogador, é sobre o grupo em si“, rematou o angolano que vai envergar a camisola 45 em memória do pai que faleceu com essa idade.
Por fim, a próxima edição do Brasileirão vai começar no próximo fim de semana e o Vasco da Gama vai defrontar no domingo (30) o Santos de Neymar.
