Entidade máxima do futebol endurece as normas para combater comportamentos discriminatórios e fomentar o respeito no universo esportivo    

No Dia Internacional da Tolerância, a Fifa reiterou o seu compromisso em combater comportamentos discriminatórios do futebol e fomentar o respeito e a inclusão e anunciou a ampliação de ações para enfrentar abusos digitais direcionados a jogadores, treinadores e árbitros.

Assim, a entidade máxima do futebol demonstrou com ação que está na luta contra o discurso de ódio é cada vez mais uma necessidade atual, numa altura em que se vão registando novos casos todos os dias, em especial nas redes sociais.

Presidente da Fifa, Gianni Infantino fez o anúncio das medidas  

Por isso, Gianni Infantino anunciou que pretende impedir que pessoas com este tipo de conduta não possam frequentar estádios, e a medida deve acontecer com os seus nomes incluídos em uma lista.

“Neste dia, quero deixar muito claro que o futebol deve ser um espaço seguro e inclusivo: no campo, nas bancadas e nas redes sociais. Através do seu serviço de proteção nas redes sociais e com o uso da tecnologia mais avançada, a Fifa toma medidas firmes no sentido de proteger jogadores, treinadores, equipes e árbitros dos graves danos do ciberbullying. Tomamos as medidas possíveis, denunciando todos estes incidentes e incluindo pessoas em ‘listas negras’, com o fim de impedir que comprem bilhetes”, declarou Infantino.

A Fifa confirmou que, só em 2025, mais de dez pessoas já foram denunciadas formalmente às autoridades policiais em diferentes países, incluindo Brasil, Argentina, França, Polônia, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. Um dos casos mais graves foi encaminhado à Interpol.

Comunicado da Fifa foi divulgado no Dia Internacional da Tolerância

Nesse sentido, o comunicado foi divulgado neste domingo (16), Dia Internacional da Tolerância e traz dados que reforçam a preocupação da entidade com a escalada da violência digital no ambiente esportivo.

Por fim, desde 2022, a Fifa lançou um serviço de proteção das redes sociais que já foi responsável pela denúncia de mais de 65 mil publicações ofensivas. Entre elas, mais de 30 mil foram registradas só este ano, depois do organismo ter melhorado o mecanismo.