Final do Mundial de Clubes da FIFA: Chelsea x PSG
No próximo domingo, dia 13, às 16 horas (horário de Brasília), o primeiro campeão do Mundial de Clubes da FIFA será decidido em um confronto entre Chelsea e Paris Saint-Germain no MetLife Stadium, nos Estados Unidos. Este torneio, que atrai atenções globais, promete um espetáculo memorável, com dois dos clubes mais ricos da Europa competindo pelo prestigiado título.
A organização do torneio anunciou que o vencedor levará para casa um prêmio de US$ 40 milhões apenas pela partida final. Além disso, considerando as fases anteriores, o time campeão poderá acumular prêmios que totalizam até US$ 125 milhões, o que equivale a aproximadamente R$ 700 milhões.
Chelsea e PSG adotam estratégias opostas no mercado
Este montante representa um dos maiores prêmios já oferecidos em competições de clubes, refletindo a importância e o prestígio deste evento inaugural. Nos últimos anos, tanto Chelsea quanto PSG têm se destacado por seus investimentos robustos em contratações, reforçando suas equipes com jogadores de alto calibre.
De acordo com um estudo da plataforma Sites de Apostas, desde o início da década de 2020, o Chelsea gastou cerca de R$ 10 bilhões, quase o dobro do montante desembolsado pelo PSG. Este investimento massivo reflete a determinação do clube inglês em se afirmar como uma força dominante no cenário internacional.
Durante a atual janela de transferências, o Chelsea desembolsou R$ 1,5 bilhão, incluindo investimentos notáveis em jogadores brasileiros como Estêvão, por R$ 220 milhões, e João Pedro, por R$ 414,9 milhões. Ao longo dos últimos cinco anos, o Chelsea não poupou esforços em sua busca por talentos.
Na temporada 2022/23, por exemplo, os Blues investiram R$ 3,3 bilhões, com destaques para Enzo Fernández e outros grandes nomes como Fofana, Mudryk, Cucurella, Sterling e Koulibaly.
Em contraste, o PSG, que fez uma movimentação histórica ao contratar Neymar por 222 milhões de euros em 2017 e Mbappé por 180 milhões de euros no ano seguinte, não adquiriu mais jogadores por valores superiores a 100 milhões de euros. A contratação mais próxima desse valor foi a de Kolo Muani por 95 milhões de euros na temporada 2023/24.
Investimento bilionário marca confronto entre Chelsea e PSG no Mundial de Clubes
Essa diferença na estratégia de investimento ilustra abordagens distintas na construção de elencos de elite. O confronto entre Chelsea e PSG no domingo simboliza muito mais do que uma batalha por um título. É um encontro entre dois exemplos emblemáticos do impacto do investimento estrangeiro no futebol europeu.
Desde a chegada de Roman Abramovich em 2003 e, posteriormente, Todd Boehly, o Chelsea investiu mais de R$ 26 bilhões em novas contratações. A era Abramovich, que se estendeu até 2022, foi marcada por um gasto de cerca de R$ 15,81 bilhões, enquanto Boehly, em apenas três temporadas, já investiu R$ 10,69 bilhões.
Por outro lado, o PSG, sob a administração do fundo QSI do Qatar desde 2011, investiu R$ 14,49 bilhões em jogadores até 2025. A temporada mais cara do PSG foi 2023/24, com um gasto de R$ 2,83 bilhões, enquanto o Chelsea atingiu seu pico de investimento em 2022/23, com R$ 4,32 bilhões.
Ambos os clubes juntos somam impressionantes R$ 41,19 bilhões em contratações desde que começaram suas eras de investimento intensivo. Apesar do Chelsea ter desembolsado mais em contratações, a avaliação de valor de elenco não demonstra uma diferença significativa.
O time inglês está avaliado em 1,4 bilhões de euros, cerca de R$ 9,1 bilhões, enquanto o PSG tem um valor de 1,2 bilhões de euros, aproximadamente R$ 7,8 bilhões. Este equilíbrio torna a disputa ainda mais imprevisível e emocionante.