Guardiola vai ficar no Manchester City?
Após a vitória por 3 a 1 sobre o Bournemouth, Pep Guardiola fez um duro desabafo sobre seu futuro no Manchester City. O treinador foi claro ao dizer que não aceita trabalhar com um elenco numeroso na próxima temporada. “Não quero deixar cinco ou seis jogadores na tribuna. Vou sair”, afirmou.
Conhecido por sua preferência por grupos reduzidos, Guardiola defendeu que um plantel enxuto favorece o ambiente do time. “É impossível para a minha alma deixar meus jogadores fora, sem jogar”, declarou, sinalizando um ponto de ruptura com a diretoria caso não seja atendido.
A reclamação surgiu após nomes como McAtee, Savinho e Rico Lewis ficarem fora até da lista de relacionados. Situação semelhante ocorreu na final da Copa da Inglaterra contra o Crystal Palace, quando o técnico teve que fazer cortes duros. Ele considera isso prejudicial à moral do elenco.
Guardiola, técnico do Manchester City (Photo by Stu Forster/Getty Images)
Mesmo com o clube tendo investido mais de R$ 1 bilhão em janeiro, Guardiola vê necessidade de reformulação. As contratações de Marmoush, Nico González, Khusanov e Vitor Reis vieram para salvar uma temporada marcada por lesões e oscilações. Ainda assim, o espanhol quer mudanças.
A perspectiva é de um novo ciclo no elenco, com saídas importantes, como Kevin De Bruyne e Kyle Walker. Para o técnico, reforços devem servir para reposições pontuais, e não para inflar o grupo. “Se eu tiver lesões, azar. Temos jogadores da base e fazemos isso”, reforçou.
Pep lamente temporada ruim com o City
Guardiola também lamentou a perda de conexão emocional do elenco ao longo do ano. Para ele, o excesso de opções dificulta o envolvimento e o espírito coletivo. “Perdemos um pouco essa conexão nesta temporada”, disse, em tom crítico sobre a estrutura atual do vestiário.
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A temporada 2024/25 foi considerada abaixo das expectativas para o Manchester City, que corre o risco de ficar fora da Champions League. A queda de rendimento foi atribuída, em parte, ao desequilíbrio causado por lesões e decisões forçadas de exclusão.
Agora, com o fim da temporada se aproximando, Guardiola quer garantias de que poderá trabalhar à sua maneira. A diretoria do City terá que decidir se aceita a exigência do comandante ou corre o risco de perder um dos maiores técnicos de sua história.
