Internazionale negocia renovação de Dimarco até 2030
A direção da Inter de Milão abriu oficialmente um canal de diálogo com a Roc Nation Sports, empresa que gerencia a carreira do defensor Federico Dimarco, buscando formular um novo acordo de longo prazo que assegure a presença do atleta no clube, pelo menos, até o fim da década.
Embora o vínculo atual tenha validade até 2027, a cúpula nerazzurra entende que antecipar a renovação garante estabilidade esportiva, afasta assédios de rivais europeus e cria um ambiente de confiança mútua ainda nesta fase embrionária do projeto técnico conduzido por Cristian Chivu.
Inter estuda contrato longo com bônus e cláusulas
De acordo com fontes próximas às tratativas, a proposta inicial aventa duas possibilidades: prorrogar o compromisso até 2029 ou, de maneira ainda mais ousada, firmar um contrato válido até 2030.
O debate não se limita à duração; discute-se também a reestruturação salarial, bônus por metas esportivas e cláusulas de proteção em caso de ofertas milionárias vindas da Premier League ou da Liga Saudita.
Nos bastidores de Appiano Gentile, entende-se que o defensor reúne atributos que o transformam em peça vital para o sistema defensivo da equipe. Por isso, a Inter considera estratégico blindá-lo agora, evitando repetir situações de perda patrimonial como ocorreu no passado com outros talentos que saíram a custo reduzido ou em fim de contrato.
A Roc Nation Sports, agência fundada pelo músico e empresário Jay-Z, reconhece a importância de manter seu cliente num cenário competitivo de alto nível, mas, naturalmente, busca maximizar ganhos e visibilidade.
Veja também
Manchester City deve lucrar mais de R$ 93 milhões com venda de Akanji para a Inter de Milão
Roc Nation busca valorização do defensor na Inter
Fontes ligadas à empresa afirmam que o projeto esportivo apresentado pela Inter, com ambições de disputar novamente a final da Liga dos Campeões e de colecionar mais scudetti, pesa positivamente na balança. Ainda assim, a agência quer garantias de valorização progressiva, argumentando que o mercado de defensores de elite vive aquecimento sem precedentes.
