Mais um jogo para ‘guardar’ nos livros do futebol
O Inter Milão de Simone Inzaghi e o Barcelona de Hansi Flick voltaram a protagonizar um excelente duelo – provavelmente, uma das melhores eliminatórias dos últimos largos anos. O jogo terminou, pois, com um total de sete golos, após prolongamento, através de um 4-3 no Estádio Giuseppe Meazza. A partida contou para a segunda mão das meias-finais da Champions League, depois de um 3-3 na primeira mão (portanto, com um incrível agregado de 7-6).
Marcaria a grande penalidade?
Marcaria a grande penalidade?
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Num encontro com um grande embate particular entre Yann Sommer e Lamine Yamal, os italianos conseguiram uma vantagem de dois golos na primeira parte, mas levaram uma remontada dos espanhóis na segunda parte. Contudo, nos últimos instantes, houve um ‘herói improvável’: o defesa Francesco Acerbi apareceu na área e marcou nos descontos. No prolongamento, Davide Frattesi foi igualmente decisivo com o golo que garantiu a qualificação para a final.

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Depois do apuramento, o Inter aguarda por quem sairá da meia-final entre PSG e Arsenal. A partida entre franceses e ingleses acontecerá esta quarta-feira (07) no Parc des Princes, em Paris. Na primeira mão, o clube parisiense saiu vencedor por 0-1, em Londres, graças a um golo de Ousmane Dembélé frente aos gunners.
O que terá dito Arsène Wenger sobre o penálti marcado no Inter x Barcelona?
Contudo, apesar de todo o espetáculo proporcionado, a eliminatória ficou também marcada por algumas polémicas e críticas. Neste caso, foi Arsène Wenger, ex-treinador e uma lenda do Arsenal, que teceu assim palavras menos positivas sobre a arbitragem. Aliás, para o antigo técnico francês, a grande penalidade, que deu o 2-0 ao conjunto da casa, é inexistente.
“Sou totalmente contra este tipo de penáltis e sou contra a utilização do vídeo-árbitro em câmara lenta. A velocidade normal mostra que foi um corte limpo e que o [Pau] Cubarsí chegou primeiro à bola. Vejam o que Lautaro [Martínez] faz: vai na direção dele, encosta-se e procura o penálti. Sabe que não vai marcar golo, por isso sente que precisa de fazer isso. Na minha opinião, o árbitro não tomou a decisão correta“, salientou, então, o ex-técnico de 75 anos.

O momento ligado ao lance em análise. Foto: Dan Mullan/Getty Images.
“Interessa é quem chega primeiro à bola”
Em causa está realmente o lance em que o capitão do Inter e internacional argentino é derrubado na área dos culés pelo defesa do Barcelona e internacional espanhol. O jogador tocou na bola, mas antes tocou no pé do avançado, provocando a queda deste. O árbitro Szymon Marciniak decidiu apontar para a marca de grande penalidade e Hakan Çalhanoglu converteu.

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“O Cubarsí chegou primeiro à bola e, na minha opinião, é isso que conta. O que acontece a seguir é da responsabilidade do Lautaro. Ele encosta-se a ele, mas o contacto é irrelevante. O que interessa é quem chega primeiro à bola e quem a ganha. Portanto, sou totalmente contra isto“, vincou Wenger.