“Tive uma grande infeção…”
Franck Ribéry, ex-internacional francês, que brilhou sobretudo ao serviço dos alemães do Bayern Munique, entre 2007 e 2019, com 124 golos em 425 jogos, tem estado a destaque por uma revelação que fez.
Em entrevista ao internacionalmente reputado jornal L’Équipe, contou que esteve perto de ver uma perna ser-lhe amputada na parte final da carreira. A situação aconteceu quando jogava na Salernitana, em Itália, devido a um pós-operatório complicado após intervenção cirúrgica no joelho.
“Não tinha cartilagem no joelho e fui operado na Áustria. Colocaram-me uma placa de titânio, mas, cinco meses depois, tive uma grande infeção e fiquei com buracos na perna toda“, começou por referir o ex-extremo, que se retirou em 2022.
A relação entre Ribéry e Zidane
“Apanhei a bactéria Staphylococcus Aureus e fui internado de urgência. Estava muito assustado, estive perto de amputar a perna, mas o cirurgião que me operou foi fabuloso e acabou por correr bem”, salientou, antes de falar sobre o seu amigo Zinédine Zidane.
“É sempre um prazer estar com o Zizou. Sempre tivemos uma boa relação e continua a ser como um irmão mais velho. Voltámos a ver-nos no ano passado na sua casa, em Marselha, mas parece que foi ontem. Continua a ser um modelo pela sua sensatez, discrição e respeito. É uma referência no meu desenvolvimento“, destacou, antes de outro elogio: “Desejo que seja o próximo selecionador. É a melhor pessoa que podia passar pelos bleus“, rematou.

Momento em que Ribéry se despede do futebol, com a camisola da Salernitana. Foto: Francesco Pecoraro/Getty Images.
O que é que Ribéry disse sobre Ronaldo e Messi?
Noutro âmbito, já se passou mais de uma década, mas Frank Ribéry não esquece o que vivera em 2013, quando perdeu a Bola de Ouro para Cristiano Ronaldo (com Lionel Messi também acima do francês), apesar de ter brilhado ao serviço do Bayern. Contudo, após recordar o “ano perfeito”, destacou o comportamento de dois dos melhores jogadores de sempre.
Quem deveria ter ganho a Bola de Ouro de 2013?
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“Foi o ano perfeito. Não poderia fazer melhor. Esta Bola de Ouro permanecerá para sempre como uma injustiça. Ainda estou à procura de uma explicação“, afirmou o antigo craque francês, agora com 41 anos.

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“Nunca vou entender porque é que a data limite da votação foi adiada por mais duas semanas. No entanto, Ronaldo e Messi sempre mostraram respeito por mim e sabiam que me sentava na mesma mesa que eles. Com toda a humildade, em 2013, eu não tinha nada a invejar deles”, concluiu.