O caso do lateral-direito Daniel Alves ainda não acabou. O jogador vem sofrendo acusações de agressão sexual em uma mulher na boate em Barcelona, na Espanha. O crime teria ocorrido no fim de 2022, quando o brasileiro estava passando as férias depois da Copa do Mundo.

Assim, o atleta confirma estar no local, mas negando a denúncia. Porém, Dani se contradiz em seu depoimento, a princípio teria dito que não conhecia a mulher e estava dançando na boate. Agora, o jogador teria admitido que fez relação sexual, mas com consentimento.

Além disso, existem outras provas que podem ajudar na decisão, como vídeo da câmera de segurança no local onde mostra Daniel Alves indo para o banheiro, resíduos de sêmen no local, laudos periciais, impressões digitais e depoimentos das pessoas presentes na boate.

Desse modo, com medo de Alves retornar ao Brasil, o ministério publico da Espanha pediu sua prisão para a juíza do caso, que acatou e o atleta está em prisão provisória sem direito a fiança até ser julgado, podendo pegar até 12 anos de cadeia.

Recentemente o lateral foi transferido, deixando a Brians 1 para a Brians 2, onde seria mais seguro por se tratar de uma pessoa famosa. Contudo, seu desejo é esperar o julgamento em casa.

Nova prova

Ainda assim, um objeto pode ser crucial para a decisão do caso. De acordo com o jornal “La Vanguardia” um par de tênis pode decretar  [ou negar a presença de Dani. Mesmo estando em um ponto cego nas imagens de segurança, é possível ver o tênis branco no reflexo de um espelho quando a jovem entra no banheiro.

A acusação tenta provar que os calçados são do lateral, já a defesa tenta provar que o brasileiro não estava dentro do local naquele momento. Segundo o relato da mulher, Daniel insistiu para que ela entrasse no banheiro. A defesa do jogador indica que ela foi por vontade própria.

Com as gravações do tênis, seria possível afirmar que o atleta segurou a porta para que ela entrasse no banheiro.