O Atlético-MG entrou em campo nesta terça-feira sabendo que poderia sair campeão brasileiro. Depois de sair perdendo por 2 a 0, virou para 3 a 2 o duelo contra o Bahia, na Arena Fonte Nova, em jogo atrasado da 32ª rodada do Brasileirão, e soltou o grito preso há 50 anos. Após o apito final, Arana e Hulk falaram sobre a importância da torcida na caminhada da equipe.
“Eu, particularmente, digo que eles são – desculpa a palavra – foda, porque nunca abandonaram o clube. Acho que foi o (André) Rizek falando que não precisa ter tantos troféus para ser um time grande. Acho que a torcida do Atlético é muito grande e sempre nos apoiou. Nas horas em que precisou cobrar, cobrou. Mas, na maior parte do ano, nos apoiou e é isso que importa. O Atlético tem que se acostumar com títulos e vitórias, porque esse clube merece estar lá em cima”, exaltou Guilherme Arana.
“Em casa a gente joga com leveza e confiança porque temos um jogador a mais, a torcida nos ajuda bastante no dia a dia. O carinho que eles transmitem para a gente com certeza nos incentiva mais para chegarmos no campo e correr. A gente estava perdendo de 2 a 0, olhando um para a cara do outro e falando vamos, vamos. Combinamos de sair daqui com o título hoje. Todo mundo dando um pouco a mais, eu já não estava aguentando correr de dor e cansaço. Tenho certeza de que a torcida vai estar esperando a gente em massa em BH para poder comemorar, porque eles merecem demais!“, comemorou Hulk.
Apesar da festa e da alegria, a temporada ainda não acabou. O Galo ainda tem dois jogos para cumprir na tabela no Brasileiro. Mas não só isso. O Atlético-MG ainda terá a final da Copa do Brasil, contra o Athletico-PR. As partidas acontecem nos dias 12 e 15 deste mês.
