Os torcedores dos times que estão na elite do Campeonato Brasileiro já sabem de um número especial: 45. Esse é o número que basicamente garante a permanência na Série A por mais um ano.
Mesmo os clubes que hoje estão no topo já tiveram que se preocupar em chegar nesse número. Em alguns anos, até um pouco menos foi suficiente para garantir a Série A do ano seguinte.
Em 2023 o Bahia escapou com 44 pontos, com o Santos caindo com 43. Em 2022 o Cuiabá escapou com 41, com o Ceará caindo com 37. Em 2021 o Juventude ficou em 16° com 46 e o Grêmio caiu com 43. E em 2020 o Vasco caiu com 41, mesmo número do Fortaleza, que se salvou no critério de desempate.
A Betano é uma das casas de apostas que abriu o mercado de rebaixados. O apostador pode fazer uma aposta de longo prazo em que clubes ficarão entre os 4 últimos. A lista atualizada é:
Com 16 rodadas disputadas pela maior parte dos times, um terço do campeonato já foi. Portanto, a nota de corte de 45 pode ser colocada em 15 (um terço). Curiosamente, todos os times com menos de 15 pontos estão na Z4. São eles:
- Corinthians – 12 pontos;
- Grêmio – 11 pontos;
- Atlético-GO – 11 pontos;
- Fluminense – 8 pontos.
Fluminense pode ser o Vasco de 2023?
Até o começo da 18ª rodada, o Vasco tinha nove pontos. Ou seja, a situação do Fluminense, com seis pontos após 16 jogos, não é irreversível. Aliás, o próprio Flu tem a campanha histórica de 2009 como inspiração, quando sob o comando de Cuca virou um rebaixamento que parecia definido.
Por enquanto ainda há muito tempo para reverter, por isso não colocamos o Flu como um dos times com mais chances de cair, mas, claro, isso pode mudar rapidamente se Mano Menezes não conseguir reverter a situação.
Quais são os times com mais chances?
Os times que mais têm chances de cair são os que acabaram de subir e tem orçamentos mais modestos e elencos mais curtos. Criciúma, Atlético-GO e Vitória não escondem qual é o principal objetivo do ano, ainda assim, seus elencos não tem tantas peças. O Juventude e o Cuiabá, também estão na lista de quem só pensa em escapar.
Porém essa diferença de investimentos e peças pode ser eliminada pela bagunça que se forma nos times grandes quando eles estão em crise. Salários atrasados, pressão da torcida, jogadores descontentes, demissão de treinadores, tudo isso é fórmula para a queda de clubes grandes ao longo dos anos. Corinthians e Fluminense, especificamente, tem que prestar muita atenção nisso.
