Polêmica na Europa
O Paris Saint-Germain (PSG) está no centro de uma investigação da polícia francesa devido a suspeitas de lobby junto à revista “France Football” para garantir a vitória de Lionel Messi na Bola de Ouro de 2021, quando o astro argentino ainda jogava pelo clube parisiense.
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Segundo informações divulgadas pelos veículos de imprensa franceses “Le Monde” e “Mediapart”, a investigação revela mensagens de um ex-diretor do PSG sugerindo ao presidente Nasser Al Khelaifi a necessidade de fazer um lobby junto ao então presidente da “France Football”, Pascal Ferré.
Messi merecia a bola de ouro em 2021?
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O “Le Monde” e o “Mediapart” já haviam revelado anteriormente a ajuda do atual ministro do Interior francês, Gerald Darmanin, para o PSG evitar o pagamento de impostos na contratação de Neymar em 2017.
A matéria destaca que o PSG fortaleceu seus laços com Pascal Ferré entre 2020 e 2021. Nesse período, o jornal “L’Équipe”, pertencente ao mesmo grupo da “France Football”, teria apagado uma publicação sobre comissões ilegais recebidas por Al Khelaifi em 2011 pela contratação de Javier Pastore.
Suposto lobby
A reportagem sugere que Ferré recebeu ingressos para jogos do PSG, incluindo um a portas fechadas contra o Borussia Dortmund em 2020, durante a pandemia de Covid-19.
Lionel Messi of Paris Saint-Germain (Photo by Laurence Griffiths/Getty Images)
Esses favores são interpretados como parte do suposto lobby do PSG em favor da vitória de Messi na Bola de Ouro em 2021, a única vez que um jogador representando o clube conquistou o prêmio.
Lionel Messi (Photo by Aurelien Meunier/Getty Images)
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Pascal Ferré, que posteriormente trabalhou no departamento de comunicação do PSG, negou qualquer envolvimento com a vitória de Messi na Bola de Ouro de 2021.
A premiação de 2021 foi marcada por polêmicas, com Messi vencendo Robert Lewandowski, que ficou em segundo lugar. O polonês, eleito o melhor do mundo nas cerimônias Fifa The Best em 2020 e 2021, nunca conquistou a Bola de Ouro, devido à desistência da “France Football” de realizar a eleição em 2020, alegando impactos da pandemia de Covid-19.
