Flick mantém 4-2-3-1 para equilibrar Barcelona
A situação do Barcelona piorou nas últimas horas. Depois de ser expulso no El Clásico, Pedri também se machucou e ficará sem jogar por quatro a cinco semanas. É um grande problema para a equipe, que perde um jogador essencial no meio-campo justamente quando não pode cometer erros na corrida pelo título.
Com o Real Madrid cinco pontos à frente, Hansi Flick não tem margem para falhas. O técnico alemão precisa encontrar rapidamente um substituto capaz de manter o equilíbrio tático e o ritmo ofensivo do Barcelona. Quem assumir o lugar de Pedri terá papel decisivo nas próximas rodadas.
Tudo indica que Flick continuará a usar o esquema 4-2-3-1, formação que deu estabilidade ao time desde a temporada passada e rendeu títulos nacionais. Manter esse desenho ajuda a organizar defesa e ataque, mas exige que o novo meio-campista saiba ligar esses setores sem quebrar a harmonia do conjunto.
A opção mais comentada é o jovem Marc Casadó, que entraria ao lado de Frenkie de Jong no duplo volante. Casadó é disciplinado taticamente, marca bem e entende os espaços do campo, o que permitiria a De Jong avançar com a bola, quebrar linhas adversárias e criar jogadas, função que normalmente pertence a Pedri.
Casadó e Bernal disputam vaga no meio-campo
Outra possibilidade é Marc Bernal, também formado em La Masía. Antes de sofrer uma séria lesão no joelho, Bernal mostrou grande qualidade. É canhoto, tem bom passe e sabe controlar o ritmo do jogo, trazendo calma quando necessário. Porém, ainda há dúvidas sobre sua condição física, pois participou pouco da atual temporada.
Com Pedri suspenso e lesionado por quatro a cinco semanas, Hansi Flick enfrenta o desafio de preencher a lacuna no meio-campo do Barcelona. (Foto: Gualter Fatia/Getty Images)
Flick avalia recuar Fermín López para reforçar ataque?
Flick pode ainda optar por uma solução mais ofensiva: recuar Fermín López, que vive ótima fase como goleador, para o meio-campo. Assim, o time ganharia chegada ao ataque, mas perderia um pouco de segurança defensiva. Nesse cenário, Lamine Yamal poderia atuar centralizado, Roony Bardghji e Marcus Rashford abririam pelos flancos, e Ferran Torres seria o centroavante.
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Apesar de todas as opções, nenhum dos candidatos entrega exatamente o que Pedri oferece. Sua visão de jogo, técnica apurada, capacidade de ligar os setores e intensidade na marcação formam um conjunto difícil de repetir. Por isso, Flick terá de equilibrar recursos, preservar a identidade do time e adaptar o plano de jogo para manter o Barcelona na briga pelo campeonato.
